sábado, 16 de abril de 2011

Inópia

Mais um a exalar seu último suspiro.
O caos se alastra, ouço um estampido.
A penúria não cessa.
Pequenos ecoam gritos contínuos.

Onde estão eles que nada fazem?
Logo agora eles se escondem.
Do nosso sufrágio, não mais carecem.
São pérfidos, não cumprem o que devem.

Adentro nas ruas, vejo a indigência.
Aqui existe o mundo da mendicância.
Mais a frente filas crescem. Pessoas a míngua.
Eles precisam de ajuda e de assistência.

Mas, eles nada fazem.
Sentados em bancos de couro dos seus carros importados.
Onde eles se escondem?
Concluam seus deveres seus porcos fraudulentos.

Crenças tartuficas...
A quem eles pensam que ludibriam?
Onde tudo isso vai acabar?
Tantas perguntas e nenhuma resposta...

Eles preferem usar máscaras...
...Mas, sabem do perigo.
Não poderão se ocultar por muito tempo...
...Saiam logo desses mantos que os cobrem...

Pequenos a mercê, onde o entulho é sua mesa de jantar.
Sem instrução, sem educação... Sem nada!
Eles estão se desviando, acham que é a única porta.
Mas, não são culpados pelo amanhã que lhes cabem.

Isso ainda não é o suficiente?
O que mais eles esperam para algo fazer?
Apareçam corruptos imundos!
Mecham seus traseiros apodrecidos!
Hipócritas... #%$%@#@$%&@%@#